Proclamação de Baden-Powell como Chefe Escoteiro Mundial
No dia 6 de agosto de 1920, ao final do I Jamboree Mundial, em Olympia,
Baden-Powell foi aclamado, por uma manifestação espontânea de milhares
de jovens de dezenas de países, como Chefe Escoteiro do Mundo.
Ele aceitou um título que nenhum Rei ou Governo podia
conferir, e de todas as honras que lhe eram destinadas, este era para
ele o mais apreciado. Na ocasião, disse: “Que esta seja a vontade de
vocês. Antes de partir estamos dispostos a desenvolver entre nós mesmos e
nossos jovens esta amizade, através do espírito mundial da Fraternidade
Escoteira, a fim de que possamos ajudar a levar a paz, o bom humor no
mundo, e a boa vontade entre os homens”.
Muitos anos depois, na Região Interamericana, em uma
reunião de Escoteiros-Chefes do Cone Sul, por uma proposta do Paraguai,
acordou-se promover o dia 6 de agosto como o Dia Interamericano do
Escotista, precisamente em comemoração a data em que o Fundador Robert
Baden-Powell foi proclamado Chefe Escoteiro Mundial.
Dia 6 de agosto é, portanto, um dia de comemoração e
reflexão, no qual devemos lembrar que, há mais de noventa anos, num
momento em que o mundo vivia em grande ebulição, uma grande manifestação
de vozes jovens, de muitos países, concluiu o primeiro dos Jamborees
Mundiais, e sobre o qual, Baden-Powell refletiu e escreveu: “Não pode
haver se encontrado ninguém entre nós, sob aquela grande barraca, que
não concordaria que aqui, nestes tempos de ansiedade e dúvida, se lançou
um projeto cheio de promessas e de esperanças, onde homens e futuros
homens de todas as nações se reunirão como irmãos, em mútua e feliz
camaradagem, sob um ideal comum para o bem-estar do mundo”.
Despedida de Baden-Powell, no I Jamboree Nacional
SER ESCOTISTA
(Marlene Carvalho)
(Marlene Carvalho)
Ser escotista é ser artista, malabarista, passista, equilibrista, pintor, escultor, doutor, é ser professor.
É ser mãe, pai, irmão, avô, avó...
Só?
É ser palhaço, estilhaço, espantalho. bagaço...
Psicólogo, musicólogo...
É ser ciências, é ser ação...
Para uns é Cristo,
para outros demônio,
para este, malquisto,
para aquele, um sonho...
É ser bússula, é ser farol,
é ser luz, é ser sol.
Impele para o bem, impede para o mal.
Incompreendido??? E muito.
Defendido???.. Nunca. Seu filho acertou???.. Claro, é um Gênio!
Seu filho errou???... O Chefe não ensinou.
Para ser Escotista?
É vício ou vocação?
É uma coisa e outra.
É ter nas mãos o mundo de amanhà.
É ter nas mãos o mundo, e não ter nada.
Amanhã os meninos saem do grupo ou trocam de ramo...
E ele, o chefe, de mãos vazias, tendo partido o coração, olhos voltados para sua estrela-guia, esperando novas vidas.
Para transformá-los em homens, homens que cumprirão com seus deveres, deveres para com Deus, com sua Pátria, seu próximo e consigo mesmo.
De repente surgem, novos olhinhos ávidos de conhecimento...
E ele, o chefe, o líder, vai despejando com ternura, o saber, a orientação, nas cabecinhas novas, que luzirão no firmamento da Pátria.
Fica a saudade... A amizade...
E a satisfação de um pedaço da missão cumprida.
O pagamento real? Só na eternidade!!!
É ser mãe, pai, irmão, avô, avó...
Só?
É ser palhaço, estilhaço, espantalho. bagaço...
Psicólogo, musicólogo...
É ser ciências, é ser ação...
Para uns é Cristo,
para outros demônio,
para este, malquisto,
para aquele, um sonho...
É ser bússula, é ser farol,
é ser luz, é ser sol.
Impele para o bem, impede para o mal.
Incompreendido??? E muito.
Defendido???.. Nunca. Seu filho acertou???.. Claro, é um Gênio!
Seu filho errou???... O Chefe não ensinou.
Para ser Escotista?
É vício ou vocação?
É uma coisa e outra.
É ter nas mãos o mundo de amanhà.
É ter nas mãos o mundo, e não ter nada.
Amanhã os meninos saem do grupo ou trocam de ramo...
E ele, o chefe, de mãos vazias, tendo partido o coração, olhos voltados para sua estrela-guia, esperando novas vidas.
Para transformá-los em homens, homens que cumprirão com seus deveres, deveres para com Deus, com sua Pátria, seu próximo e consigo mesmo.
De repente surgem, novos olhinhos ávidos de conhecimento...
E ele, o chefe, o líder, vai despejando com ternura, o saber, a orientação, nas cabecinhas novas, que luzirão no firmamento da Pátria.
Fica a saudade... A amizade...
E a satisfação de um pedaço da missão cumprida.
O pagamento real? Só na eternidade!!!
Texto retirado do Sempre Alerta Eletrônico - 8ª Edição - Agosto de 2012
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